Aqui está um tema que eu não esperava ter que abordar tão cedo... E é um assunto que anda a deixar-me chateada.
A B. apesar de não ter segredos para nós, nos últimos dias tem andado muito selectiva naquilo que deve ou não contar. E têm-me chegado coisas aos ouvidos, por terceiros, que gostava que tivesse sido ela a contar-me. E isso deixa-me mesmo chateada!
Segunda-feira chego ao atl para ir buscá-la, e tenho as colegas todas a contar-me que a B. esteve aos beijinhos com o R. Versão dela, ele pede-lhe beijinhos (na cara!) e ela dá. Expliquei-lhe que não podia ser, e que não queria mais ouvir a história dos beijinhos.
Terça, quarta e quinta-feira, segundo a B. não deu beijinhos ao R. mas ele agarrava-a e dava-lhe abraços e beijinhos.
Hoje em conversa com a mãe de uma colega dela, percebi que a história não é como eu imaginava nem como ela a contava. Parece que o R. não a larga mesmo - melga! - ao ponto de ela já não estar com as amigas porque ele não quer. Quando soube disto fiquei mesmo fula!
Entretanto já falei com ela, já lhe expliquei que não quero que andem aos abraços e beijinhos nem que fique sozinha com ele. Que não quero que ela ande a fazer o que os outros "mandam". Tem que fazer aquilo que ela quer, e se ela quer estar com as amigas, é isso que tem que fazer. Eu falo, explico-lhe as coisas, mas fico sempre com a sensação que "entra a 100 e sai a 200".
Ainda ameacei, que se esta situação continuasse escrevia um recado à professora a pedir para ela não ir ao intervalo. Aí chorou, disse-me que a culpa não era dela. E eu expliquei-lhe que sabia que a culpa não era dela, mas não queria que esta situação voltasse a acontecer.
Estou tão, mas tão chateada com isto. Porque não sei bem como dar a volta a esta situação...
Para já "vamos" escrever um bilhetinho ao R. - tal como ele tem feito - a pedir-lhe para deixar a B. em paz. Se não resultar teremos que pensar num plano B.